sábado, 16 de abril de 2011

A vingança dos nerds?

Knock knock knock Suzana, knock knock knock Suzana, knock knock knock Suzana! Nem adianta me ligar ou me chamar às 20:30h das terças-feiras. Com certeza eu estarei assistindo o Sheldon e seus amigos malucos em “Big Bang Theory”. Mas por que gosto tanto desse seriado? Seria porque é o único seriado de comédia que me faz rir depois de “Friends” ou seria porque realmente me identifico com um (ou alguns) dos personagens?
Bom, quando freqüentava a escola, costumava mesmo sentar nas primeiras carteiras, nunca tirei nota vermelha e nunca tomei uma advertência na vida. Será que isso faz de mim uma nerd? Meus irmãos e primos queridos dizem que sim! Sou daquelas que vê minha tia vermelha depois de meia taça de vinho e tem a pachorra de dizer: “falta indução enzimática hepática”! Até que achar um amigo que disse: “É tudo culpa do citocromo P450”! Perdi minha nerdice! Hehe...
Um dia desses, minha prima Débora chegou toda saltitante com uma novidade: cubos mágicos! Sim, “aqueles” cubos mágicos que nós montávamos quando éramos crianças, só que mais sofisticados, com padrões diferentes! E ela me explicou que tinha fórmulas pra montar e que quando fazíamos um movimento pra montar uma face, precisávamos voltar os movimentos pra não bagunçar o resto (será que é por isso que eu nunca consegui terminar nenhum? :P). Só pra constar: ela era uma das que faziam coro me zoando! Haha...
Há um tempo ela começou a trabalhar em uma empresa que desenvolve websites para outras empresas. Isso fez com que ela trabalhasse não só com muitos caras, mas com muitos caras muito inteligentes e habilidosos em assuntos computacionais (e como vocês já sabem, sou japa, mas não honro! Haha). E isso tem feito que ela aprenda sobre assuntos que nunca tinha escutado sair da boca dela antes: cubo mágico, RPG... Até brinco dizendo que ela é a Penny da turma!
Enfim, isso tem rendido frutos muito criativos para nós em nossas excursões pelo mundo dos bolos decorados. Vejam aí... se entenderem todos, você, provavelmente, é um de nós!!! Welcome to the club!!!
    

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Diet também pode ser gostoso?

Há alguns anos atrás a resposta para essa pergunta era bem rápida e óbvia: não! Existiam poucos adoçantes no mercado e o gostinho amargo que ele deixava no final era bastante forte e desagradável! Os chocolates também eram bem ruins e não tinham aquele brilho e aroma que nos fazem ter vontade de abocanhar uma barra!
Hoje em dia, possuímos diversas opções de produtos no mercado: geléias deliciosas (e bem docinhas), paçocas, barrinhas de cereal, bombons... Há um tempo atrás fui num curso de chocolate oferecido pela Nestlé e eles nos aplicaram um teste às cegas com chocolate ao leite comum e o diet. E não é que a sala ficou dividida no que tinha gostado mais? Depois disso, comecei a ter mais fé de que minha mamis e outros diabéticos poderiam voltar a comer coisinhas gostosas, sem atrapalhar o regime.
Falando em regime, existe uma confusão bem comum com os diet e light. O alimento diet é aquele que não teve adição açúcar durante sua fabricação, enquanto o light teve sua quantidade de calorias reduzida em pelo menos 25% quando comparado com o produto normal. Dessa forma, se uma barrinha de cereal contém 25% menos de açúcar em sua composição, isso o torna light, mas não diet! Assim como pode existir um chocolate diet no qual, para se driblar a falta do açúcar, foi adicionado a ele mais gordura. Isso não faz com que o número de calorias seja reduzido e, conseqüentemente, não se encaixa na categoria de light. Deu pra entender? O melhor mesmo é sempre verificar os rótulos, comparar a versões diet e light com os originais (sem restrições) para ver se vale a pena ou não!
Um dia desses, num jantar de família, ficamos espantados em ver que a Coca Zero, que não contém açúcar, contém mais que o dobro de sódio que a Coca normal: 28mg contra 10mg! Ou seja, se você tem pressão alta, não vale a pena – mesmo! – optar pela versão Zero.
Voltando a minha mãezinha... me lembro muito das sobremesas açucaradas que ela fazia quando éramos crianças e antes de ter a diabetes diagnosticada: queijadinha, torta de ricota, pudim de leite condensado, gelatina de abacaxi com duas camadas. Essa última era minha preferida, com creminho em cima... hmmm! Um dia desses, vi um abacaxi dando sopa na cozinha e resolvi tentar adaptar a receita. E não é que deu certo?

 GELATINA DE ABACAXI COM CREMINHO


GELATINA
v       Meio abacaxi cortado em cubinhos em pequenininhos (tipo 0,5 cm);
v       4 colheres (sopa) de adoçante culinário (nós usamos Tal e Qual – pode variar dependendo de quão doce está o abacaxi);
v       200 ml de suco concentrado de abacaxi;
v       300 ml de água;
v       1 envelope de gelatina em pó sem cor e sem sabor;
Cozinhe o abacaxi com o adoçante, o suco de abacaxi e a água até ficar transparente.
Em outra panela, hidrate a gelatina em um pouquinho de água (coloque-a e jogue um pouco da gelatina. Espere que absorva antes de jogar mais um pouco e assim em diante, até acabar o pacotinho todo) e amoleça no fogo (bem baixinho e movimentando a panela sempre. Quando ficar transparente, está pronto! Não deixe ferver, senão ele perde o poder de gelificar!).
Adicione ao abacaxi e misture bem. Coloque em um refratário e leve à geladeira até ficar consistente.

CREMINHO
Leite Condensado Diet
v       ½ xic (chá) de adoçante culinário (também Tal e Qual);
v       ½ xic (chá) de margarina ou manteiga;
v       1 xic (chá) leite em pó;
v       ½ xic (chá) de água ferevente.
Bata tudo no liquidificador.

v       1 lata de creme de leite;
v       1 caixinha de gelatina de abacaxi diet.
Bata o leite condensado diet, o creme de leite e a gelatina no liquidificador e despeje por cima da gelatina com pedacinhos de abacaxi, já firme.
Leve a geladeira novamente, por umas 2h e sirva.

            Não sou a pessoinha mais light ou diet de mundo, mas dessa receita é bem gostosinha e ajuda a equilibrar as calorias e os açúcares todos das delícias de Páscoa! Provem e me respondam a pergunta: diet também pode ser gostoso?
            E vamo que vamo gente!!! J